por Pedro Luso de Carvalho
A revista Cult apresentou no seu nº 125, junho/2008, uma interessante entrevista com o cantor e compositor Tom Zé, na qual o músico falou de seu primeiro álbum gratuito na Internet. Mas, em se tratando desse tropicalista com tantos anos de estrada, não se poderia esperar que se limitasse a falar sobre o seu novo disco - o primeiro a lançar em formato virtual -, o inteligente Tom Zé, que por deleito pratica jardinagem no condomínio em que mora em São Paulo, quando não está envolvido com a música, falou de muitas coisas à revista, com sua peculiar desenvoltura e simpatia.
Vejamos, pois, o que Tom Zé disse a Cult, depois que o entrevistador falou-lhe dos formatos pelos quais ele passou na sua carreira: “Sim, mas a Internet era um lugar inimaginável. Quando era pequeno, uma lâmpada elétrica era um fato de um alumbramento tal que me lembro ainda hoje o dia que vi, na casa do farmacêutico de Irará, Seu Chaves, a lâmpada nua. Uma Lâmpada só era um objeto tão totêmico que não tinha nada para vestir uma lâmpada. Fiquei olhando aqueles raios, a cor, o tipo de luz era completamente diferente, uma luz que não tinha fonte. Enfim tudo da civilização foi um alumbramento e um encanto. Nos anos 1960, o único computador que tinha em São Paulo era do tamanho dessa sala, no Sesi. A pessoa para trabalhar botava um guarda-pó porque o bicho soltava algumas faíscas. Rapaz, são tantas coisas tão diferentes para quem veio da Idade Média como eu”.
Nas três páginas da entrevista da Cult, Tom Zé filosofou à vontade. Falou da falta de ética nos dias de hoje, no prazer que lhe dá fazer música nos dias atuais, de sua participação no novo disco dos Mutantes, com Sérgio Dias, e muito mais, como, por exemplo, na resposta que deu à revista sobre se ainda existem as gravadoras, no sentido clássico: “As grandes gravadoras - responde Tom Zé - não existem mais. As pessoas que trabalham com música ainda estão muito presas ao conceito de gravadora. A indústria acabou. Se um artista não consegue montar uma banda, gravar suas músicas e distribuí-las pela Internet é porque ele não foi feito para isso”.
A revista Cult apresentou no seu nº 125, junho/2008, uma interessante entrevista com o cantor e compositor Tom Zé, na qual o músico falou de seu primeiro álbum gratuito na Internet. Mas, em se tratando desse tropicalista com tantos anos de estrada, não se poderia esperar que se limitasse a falar sobre o seu novo disco - o primeiro a lançar em formato virtual -, o inteligente Tom Zé, que por deleito pratica jardinagem no condomínio em que mora em São Paulo, quando não está envolvido com a música, falou de muitas coisas à revista, com sua peculiar desenvoltura e simpatia.
Vejamos, pois, o que Tom Zé disse a Cult, depois que o entrevistador falou-lhe dos formatos pelos quais ele passou na sua carreira: “Sim, mas a Internet era um lugar inimaginável. Quando era pequeno, uma lâmpada elétrica era um fato de um alumbramento tal que me lembro ainda hoje o dia que vi, na casa do farmacêutico de Irará, Seu Chaves, a lâmpada nua. Uma Lâmpada só era um objeto tão totêmico que não tinha nada para vestir uma lâmpada. Fiquei olhando aqueles raios, a cor, o tipo de luz era completamente diferente, uma luz que não tinha fonte. Enfim tudo da civilização foi um alumbramento e um encanto. Nos anos 1960, o único computador que tinha em São Paulo era do tamanho dessa sala, no Sesi. A pessoa para trabalhar botava um guarda-pó porque o bicho soltava algumas faíscas. Rapaz, são tantas coisas tão diferentes para quem veio da Idade Média como eu”.
Nas três páginas da entrevista da Cult, Tom Zé filosofou à vontade. Falou da falta de ética nos dias de hoje, no prazer que lhe dá fazer música nos dias atuais, de sua participação no novo disco dos Mutantes, com Sérgio Dias, e muito mais, como, por exemplo, na resposta que deu à revista sobre se ainda existem as gravadoras, no sentido clássico: “As grandes gravadoras - responde Tom Zé - não existem mais. As pessoas que trabalham com música ainda estão muito presas ao conceito de gravadora. A indústria acabou. Se um artista não consegue montar uma banda, gravar suas músicas e distribuí-las pela Internet é porque ele não foi feito para isso”.
Olá amigo! Passando para conferir e apreciar mais uma de tuas belas postagens. Acho que o Tom tinha razão quando falou sobre o artista que não monta a banda , grava suas músicas e divulga-as pela internet. As coisas hoje estão bem mais fáceis do que antigamente.
ResponderExcluirFaço votos que tenhas um Feliz Natal e um 2010 repleto de realizações.
Abraços,
Furtado.
Bom dia Pedro Luso
ResponderExcluirGostei deste artigo e tambem do artista em causa.
Gostaria de conhecer mais e melhor as suas obras que irei procurar.
Desejo Boas Festas
♥☆♥ To passando para desejar
ResponderExcluir________ ♥ ▓ ♥ FELIZ NATAL e
_______ ♥ ▓▓▓ ♥ um ótimo ANO NOVO
______ ♥ ▓▓▓▓▓ ♥ Que nesse novo ano
_____ ♥ ▓▓▓▓▓▓▓ ♥ possa vir
____ ♥ ▓▓▓▓▓▓▓▓▓ ♥ cheio de amor,
___ ♥ ▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓ ♥ paz,
__ ♥ ▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓ ♥ saúde e
_ ♥ ▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓ ♥ muita felicidade...
♥ ▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓ ♥ Que vc consiga
___________███ ________ todos os seus sonhos
___________███ ________♥ ♥ FELIZ NATAL! ♥ ♥
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•• E UM 2010 RECHEADO DE COISAS BOAS!!! ••
Beijos
Pedro!
ResponderExcluirO Tom adora filosofar!
Um lindo Natal cheio de paz e saúde!
Abraços!
Ola tudo bem? Também tenho um blog, qdo e c de faz uma visitinha. Sucesso aí com o blog e otimo 2010. Abraço
ResponderExcluirOi Pedro,
ResponderExcluirFELIZ NATAL e PRÓSPERO ANO NOVO...!!
Que o Natal renove o seu espírito,
Para que possa ingressar em 2010
Preservando apenas os bons momentos,
As boas lembranças que se fizeram
No decorrer deste ano de 2009.
Desejo a você, meu amigo e a todos os seus,
Um Natal de muita Paz e Amor e
Um Ano Novo com Saúde, Sucesso,
Conquistas e Felicidades...
Façamos jus à vinda do Salvador...
BOAS FESTAS...!!
Beijos,
Ana Lúcia.
Muito obrigado pela visita...
ResponderExcluirTe desejo boas festas com muita paz,muito amor e muita sabedoria.
Um beijo grande e...
Feliz Natallllllllllllllllllllll
"Se chovesse felicidade, eu lhe desejaria uma tempestade. Feliz Ano Novo!"
ResponderExcluirEste não é um Zé qualquer, ele traz o Tom, o tom da modernidade. è um Zé como tantos outros,mas inconfundível...
ResponderExcluirobrigada por sempre propiciar esse encontro com a cultura e o conhecimento...abraços
Adorei! Sou fã de Tom Zé.
ResponderExcluirE apesar de viver na era virtual, vejo certo charme, quase mistério nos discos de vinil.
Quantos da minha geração já viram uma vitrola de perto? Ouvimos, editamos e gravamos nossos dvds, temos video games com sensor de movimento. Parece que a tecnologia não surpreende mais. Estamos anestesiados pelo caminhão diário de novidades. E tudo fica logo ultrapassado. Até Tom Zé.
Remixaram a boa e velha MPB.
Ainda bem que não é preciso vitrola para ouví-lo, basta ter banda larga.
E eu, filha desses tempos modernos, acho graça da minha vó, que tem medo de computador e de micro-ondas. Ela sempre me responde que engraçado seria me ver lavando roupa no rio e cozinhando no fogão à lenha.
Pois é, não seria uma adaptação fácil...rsrs
Certo é o som de Tom Zé, que se adapta e sobrevive através dos tempos, assim como as grandes obras e os grandes homens.