Cândido Portinari / Os Retirantes - 1944 |
SONETO DA PENÚRIA
– Pedro Luso de Carvalho
Na cidade há gente com fome,
mulheres e homens maltrapilhos
gente desconhecida, sem nome,
para a sociedade empecilhos.
Essa sofrida vida, que vemos,
nódoa que em nós está grudada
enreda para que a derrotemos
com nosso canto, nossa toada.
Não deixemos que a fome mate
gente à míngua de esperança,
ajuda seja nó que não desate.
Que não venham para enganar,
sempre fazem, habitual usança.
Fome, quer o faminto matar.
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Algo que muito admiro em Macau - não há sem abrigo, muito menos gente a passar fome.
ResponderExcluirUm abraço
Obrigado pela ilustre visita, amigo Pedro.
ExcluirUma boa semana aí em Macau.
Grande abraço.
Poema muito bonito que aplaudo e elogio.
ResponderExcluir.
Cumprimentos poéticos
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Obrigado, amigo Ricardo
Excluiruma boa semana no seu Portugal.
Grande abraço, poeta.
Olá, amigo Pedro!
ResponderExcluirBelíssimo soneto meu amigo!
Quanta verdade está aqui presente.
Míseria e fome, que é completamente indiferente ao poder político. Que como diz, e bem, não passam de empecilhos.
Um grito de revolta e denúncia.
Parabéns!
Continuação de boa semana!
Abraço amigo.
Portugal se faz presente com o amigo Mário Margaride.
ExcluirAgradeço a visita, poeta!
Grande abraço e uma ótima semana.
Un sonetto che denuncia la sofferenza e la fame del popolo abbandonato a se stesso in tempo di pandemia a cui viene negato l'aiuto sanitario e di sostentamento che serve a sostenerlo. Bellissimo sonetto che mette in luce la spfferenza di un grande paese lasciato nell'indigenza. Un caro saluto ed un abbraccio amico Pedro da Grazia. Buona vita!
ResponderExcluirDa Itália recebo a visita que muito me prestigia, a poeta Grazia Denaro.
ExcluirObrigado pela visita, amiga.
Um abraço.
Pois é, Pedro, entra ministro, cai ministro; mais as temporadas de secas, enchentes, bueiros entupidos, morros desmoronando, edifícios desabando, caixas de Bancos explodindo, hospitais superlotados
ResponderExcluirNão quero ser ferina nem irônica... mas que mais eu poderei fazer se delego meu voto na maior das confianças e quase nada do que se espera acontece?
Pelas ruas, mãos humilhadas se estendem; nos tocam e suplicam. Já conhecem o que é desprezo, o que é fome, o que é sede, o que é martírio. Conhecem um lado da vida que nós não conhecemos. Banheiros e chuveiros não existem para os moradores de rua. E como é que fica? Algum político já deu alguma solução?
Belo teu poema no sentido de retratar a realidade de muitos, milhões. Está aí, pois, a gigante desigualdade que vinga nesse país.
A obra de Portinari - Os Retirantes -, foi muito bem escolhida.
Beijinho, querido, daqui do lado.
Agora a ilustre visita vem daqui, do sul do Brasil, do escritório ao lado do meu!
ExcluirPara minha cronista favorita,
um beijinho!
A fome é uma vergonha para a Humanidade. É a nódoa que os poderosos não estão interessados em limpar. Gostei do seu poema, meu Amigo Pedro.
ResponderExcluirCuide-se bem.
Um beijo.
Vem de Portugal o comentário da amiga Graça Pires, talentosa poetisa.
ExcluirObrigado amiga.
Beijo.
Hermosos versos para denunciar las penas de alguna parte de la sociedad que se encuentran en la vida, llenas de desesperanza.
ResponderExcluirUn gusto la lectura Pedro.
Un abrazo y buen día.
Olá, Elda,
Excluiré com satisfação que recebo aqui no extremo sul do Brasil o seu simpático comentário.
Obrigada, Poetisa.
Um abraço.
Olá, Pedro!
ResponderExcluirEste olhar é de quem olha as feridas sociais e não se conforma.
Para quando a justiça, a humanidade?
Parabéns, meu amigo.
Um beijo.
Obrigado, amiga Teresa.
ExcluirÉ sempre uma satisfação receber a poetisa portuguesa nesse espaço.
Um bom final de semana, SAÚDE!
Beijo.
Beautiful blog
ResponderExcluirObrigado, uma boa semana.
ExcluirSaudações.
A fome continua a matar muita gente em todo o mundo, provavelmente mais que a pandemia. E não há vacinas contra a fomr...
ResponderExcluirExcelente poema, gostei muito da forma e do conteúdo.
Um abraço, caro amigo Pedro.
É sempre uma satisfação receber o comentário do poeta português aqui no blog Panorama.
ExcluirUma excelente semana, amigo Jaime.
Abraços.
Palavras sentidas e profundas que denunciam uma triste e dolorosa realidade, que existe um pouco por todo o mundo.
ResponderExcluirUm poema sublime
Boa semana
Beijinhos
Olá, Maria, muito obrigado pela sua presença e comentário.
ExcluirUma ótima semana, cuidando-se, amiga.
Um beijo.
Olá, amigo Pedro!
ResponderExcluirA fome e a míseria, são o "petisco" da demagogia politica. Todos falam de governar para o povo, para irradicar a miséria e a fome. Mas depois, alimentam-se dela para se governar a si próprios.
Excelente poema, amigo Pedro!
Votos de uma excelente semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Olá, amigo Mário!
ExcluirMuito grato pela ilustre visita e comentário.
Uma boa semana com saúde, amigo poeta.
Grande abraço.