por Pedro Luso de Carvalho
Não é à toa que o Brasil esteja colocado entre os cinco países com maior número de acidentes de automóveis em todo o mundo: as estradas brasileiras estão um caos, em sua grande maioria. De norte a sul do país, é sempre a mesma coisa. Todos os dias novos registros de acidentes entram na triste estatística de morte e de incapacidade física de pessoas: ônibus, caminhões e carros de passeio que deixam a triste estatística crescer dia-a-dia.
Os motivos de tanta desgraça são muitos, como, por exemplo, estradas mal cuidadas, o álcool e outras drogas que prejudicam a atenção dos motoristas. Então, vemos pais perdendo seus filhos (o número de carros acidentados com jovens são os registros mais freqüentes), são filhos perdendo seus país, fato este que resulta sempre em perda insubstituível como em prejuízos que dizem respeito à manutenção das famílias, que, daí em diante, passam a enfrentar sérias dificuldades; e as viúvas sem estarem preparadas para isso, o que é óbvio, vêem-se na direção de suas famílias com o pouco dinheiro que passam a receber a título de pensão previdenciária, quando têm direito a ela.
E essa guerra nas estradas parece não ter fim, com o número de morte e invalidez aumentando a cada fim de semana e feriados, principalmente. Vê-se, todos os dias, a morte de pessoas que desfrutavam de uma vida com bons recursos, depois de terem trilhado por caminhos árduos até conseguirem uma estabilidade financeira e de assumirem a responsabilidade de criar seus filhos. Os locais desses tristes acontecimentos vão do sul ao norte do país, com suas estradas intransitáveis, na sua maioria - salvam-se as estradas administradas por empresas privadas, que cobram preços altos dos usuários para manterem as vias trafegáveis.
O fato é que o Brasil sempre viveu esses problemas das estradas sem condições de tráfego. Vemos com freqüência, em reportagens produzidas pelos meios de comunicação, estradas que não permitem um rodar normal dos veículos, que ficam atolados na lama, que os prende por horas ou mesmo dias, até que o tempo melhore ou que recebam alguma forma de socorro.
Os presidentes do Brasil, em todos os tempos, deram mostra de que desconhecem esse caos de nossas estradas e das mortes ceifadas por elas. Os políticos brasileiros de um modo geral, parecem que só tomam conhecimentos das precárias condições de nossas estradas durante o período de campanha eleitoral, quando se mostram conhecedores profundos desses problemas, bem como sabem o que deve ser feito para melhorá-las. Passadas as eleições, com elas o interesse dos políticos em dar estradas dignas dos brasileiros logo fica no passado.
E os políticos seguem no seu caminho em busca dos votos e de tudo o que possa aumentar os seus já elevados salários, pelo pouco que fazem. E o presidente Lula segue ignorando tudo o que acontece em seu redor (e está com alta cotação com o eleitorado!). Os políticos não se cansam de causar-nos vergonha pelos seus atos, como acontece com vários governadores, que estão envolvidos em escândalos financeiros, como é o caso da governadora Ieda, do Rio Grande do Sul, no caso Detran; o caso que envolve o governador Requião do Paraná, que empurrou goela abaixo dos paranaenses a nomeação de um irmão seu para o Tribunal de Contas, com o “singelo” salário de 22 mil reais por mês.
O governador do Distrito Federal (este, merece maior destaque), o “famoso” Arruda, e os políticos comparsas seus, que se apoderaram, de forma criminosa, como vimos pela televisão, de altas quantias de dinheiro, que escondiam nos bolsos, em valises, nas cuecas e até nas meias. Aos políticos interessam muito os bancos e as empreiteiras. E o Poder Judiciário, onde está? Será que o povo brasileiro merece tanto descaso, tanta impunidade? O certo é que, nas próximas eleições, eu não darei o meu voto para nenhum desses políticos: anularei o meu voto. E ponto final.
Não é à toa que o Brasil esteja colocado entre os cinco países com maior número de acidentes de automóveis em todo o mundo: as estradas brasileiras estão um caos, em sua grande maioria. De norte a sul do país, é sempre a mesma coisa. Todos os dias novos registros de acidentes entram na triste estatística de morte e de incapacidade física de pessoas: ônibus, caminhões e carros de passeio que deixam a triste estatística crescer dia-a-dia.
Os motivos de tanta desgraça são muitos, como, por exemplo, estradas mal cuidadas, o álcool e outras drogas que prejudicam a atenção dos motoristas. Então, vemos pais perdendo seus filhos (o número de carros acidentados com jovens são os registros mais freqüentes), são filhos perdendo seus país, fato este que resulta sempre em perda insubstituível como em prejuízos que dizem respeito à manutenção das famílias, que, daí em diante, passam a enfrentar sérias dificuldades; e as viúvas sem estarem preparadas para isso, o que é óbvio, vêem-se na direção de suas famílias com o pouco dinheiro que passam a receber a título de pensão previdenciária, quando têm direito a ela.
E essa guerra nas estradas parece não ter fim, com o número de morte e invalidez aumentando a cada fim de semana e feriados, principalmente. Vê-se, todos os dias, a morte de pessoas que desfrutavam de uma vida com bons recursos, depois de terem trilhado por caminhos árduos até conseguirem uma estabilidade financeira e de assumirem a responsabilidade de criar seus filhos. Os locais desses tristes acontecimentos vão do sul ao norte do país, com suas estradas intransitáveis, na sua maioria - salvam-se as estradas administradas por empresas privadas, que cobram preços altos dos usuários para manterem as vias trafegáveis.
O fato é que o Brasil sempre viveu esses problemas das estradas sem condições de tráfego. Vemos com freqüência, em reportagens produzidas pelos meios de comunicação, estradas que não permitem um rodar normal dos veículos, que ficam atolados na lama, que os prende por horas ou mesmo dias, até que o tempo melhore ou que recebam alguma forma de socorro.
Os presidentes do Brasil, em todos os tempos, deram mostra de que desconhecem esse caos de nossas estradas e das mortes ceifadas por elas. Os políticos brasileiros de um modo geral, parecem que só tomam conhecimentos das precárias condições de nossas estradas durante o período de campanha eleitoral, quando se mostram conhecedores profundos desses problemas, bem como sabem o que deve ser feito para melhorá-las. Passadas as eleições, com elas o interesse dos políticos em dar estradas dignas dos brasileiros logo fica no passado.
E os políticos seguem no seu caminho em busca dos votos e de tudo o que possa aumentar os seus já elevados salários, pelo pouco que fazem. E o presidente Lula segue ignorando tudo o que acontece em seu redor (e está com alta cotação com o eleitorado!). Os políticos não se cansam de causar-nos vergonha pelos seus atos, como acontece com vários governadores, que estão envolvidos em escândalos financeiros, como é o caso da governadora Ieda, do Rio Grande do Sul, no caso Detran; o caso que envolve o governador Requião do Paraná, que empurrou goela abaixo dos paranaenses a nomeação de um irmão seu para o Tribunal de Contas, com o “singelo” salário de 22 mil reais por mês.
O governador do Distrito Federal (este, merece maior destaque), o “famoso” Arruda, e os políticos comparsas seus, que se apoderaram, de forma criminosa, como vimos pela televisão, de altas quantias de dinheiro, que escondiam nos bolsos, em valises, nas cuecas e até nas meias. Aos políticos interessam muito os bancos e as empreiteiras. E o Poder Judiciário, onde está? Será que o povo brasileiro merece tanto descaso, tanta impunidade? O certo é que, nas próximas eleições, eu não darei o meu voto para nenhum desses políticos: anularei o meu voto. E ponto final.
Receita de ano novo
ResponderExcluirde Carlos Drumond de Andrade
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Que em 2010 Deus o abençôe com saúde, paz, muito amor e um bom trabalho!
abraço
Sabe, Pedro, eu não queria falar coisas melancólicas, derrotistas, mas me sinto tão desanimado com isso tudo... Tudo isso! As estradas destruídas, essa improbidade vergonhosa, anosa e recorrente, toda essa patifaria, que já está aí desde que me conheço por gente, e que parece que assim permanecerá quando eu já estiver em companhia de Jesus, lá no céu; enfim, esse lixo todo, esse Lula... Oh, desgosto!
ResponderExcluirNão queria cair num lugar comum destes que estou prestes a cair, muito menos usar um chavão, mas... vamos lá: Só o voto para higienizar esse país, Pedro! Só o voto!
Afora isso, só pedindo pra Deus nos ajudar.
abç
Infelizmente as coisas estão assim e pelo jeito não vão mudar. Grande parte das pessoas não consegue ou não quer enxergar o que está acontecendo.
ResponderExcluirFeliz 2010 para você e família!
Pedro!
ResponderExcluirA imprudência e a irresponsabilidade do ser humano, aliadas à falta de vontade política em resolver os problemas de forma séria e definitiva, deixam esse caos nas nossas estradas e rodovias.
Que em 2010, as coisas melhorem...
Feliz Ano Novo, meu amigo!
Bjs!
Olá Pedro!
ResponderExcluirPasso para desejá-lo Feliz Ano Novo.Saúde, Paz, Amor, Poesia e tudo mais que possas desejar.Abç.Sali Castro
Meu querido amigo, Pedro,
ResponderExcluirEu o agradeço pela a amizade que se fez entre nós neste ano que se vai.
É com carinho que o convido para ler o meu último post do ano de 2009.
Beijos e nele estão os meus votos de Ano Novo,
Ana Lúcia.
PS: É muito triste perdemos pessoas queridas e mais ainda por motivos alheios à saúde... (homicídio, acidentes, ...).
Pedrão & cia
ResponderExcluirVenho hoje aqui para te dizer que continuo a visitar-te, continuo a gostar de o fazer, continuo a achar excelente o teu blogue, continuo teu Amigo. E espero continuar assim durante este 2010 em que já estamos. A maior parte das vezes, não deixo cumentários, com o, porque não chego para as encomendas…
Muito obrigado pelo que me deste, que foi muito, e a que eu talvez não tenha correspondido como tu mereces. Vou tentar ser um pouquinho melhor nos 364 dias que se seguem. Mas, não prometo nada. Sou um malandro. Bom? Penso que menos mau… De qualquer maneira, oxalá o novo ano te traga o que entenderes melhor.
E peço-te desculpa por este ser um texto comum. Com a quantidade de gente como tu, não podia ser de outra maneira. Não sou uma centopeia, para chegar a toda a parte, muito menos um deus para ser omnipresente. Espero por ti, sempre que queiras visitar-me na minha Travessa.
Abs&Qjs
PS - Ainda não há novas sobre o «Morte»????
Um bom dia!!!
ResponderExcluirNada muda né meu querido,,,
Um beijo grande.
E o problema é que esta situação ão se limita às estradas...minha rua jaz entre os buracos...isso é Brasil!!!
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