Casarios - Durval Pereira |
DESPEDIDA
- Pedro Luso de Carvalho
Quando parti, dormia a cidade
sob um manto espesso de névoa.
Naquela noite, venci dúvidas,
venci o medo terrificante.
Não a deixei, na noite acordando,
foi comigo, junto ao peito.
Levei junto aquela cidade
para aguçar minhas lembranças.
Na distância, tempo teria
para remoer os remorsos.
Lembro-me, hoje, daquelas ruas,
de seus intrincados segredos.
Estão na mente ruas tantas,
de amigos feitos e sumidos.
Como poderia eu esquecer
as ruas de minha cidade?
Foram as guias dos meus passos,
velhas ruas por onde andei.
Das ruas, não contei os segredos.
Quem teria interesse ouvi-los?
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ResponderExcluirLogo vereficarei esse linkm aniga Grazia.
ExcluirObrigado.
Un partire lasciando l'ambiente in cui si è cresciuti, causa dolore. L'ambiente in cui si è nati e vissuti rimrrà sempre nel cuore. Con il tempo il dolore si stempera e sorge la nostalgia per quel luogo e rimarrà sempre dentro il cuore. Slendida poesia che, ho letto e apprezzato. Buona domenica amico Pedro. Grazia
ResponderExcluirOlá, Grazia!
Excluir´É mesmo verdade, amiga Grazia, levamos a cidade natal na lembrança, quando a deixamos, mas ela ficará viva na memória, para sempre.
Obrigado pela visita e comentário, amiga.
Um ótimo domingo, com saúde.
Um abraço.
Una poesia da cui si evince la nostalgia per il luogo da cui si proviene. Partire per il nuovo crea ansia, ma accende anche il dolore nel lasciare il posto in cui si è vissuto per tanto tempo. Una poesia armoniosa e struggente che, ho molto apprezzato amico Pedro. Un caro saluto di buona domenica, Grazia!
ResponderExcluirOlá, Grazia!
ExcluirA saudade do lugar de onde se vem, quando já estamos morando em outra cidade, é uma realidade da qual não podemos fugir, o que não nos impedirá de termos uma vida com bom recomeço.
É muito bom saber que você apreciou o poema.
Um excelente domingo, poeta Grazia.
Um abraço.
Quadras que não rimam, mas que, cujos versos são deliciosos de ler. Poema fascinante.
ResponderExcluir.
Um domingo de paz e bem … abraço
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Pois é, amiga Grazia, depois que deixamos a cidade natal, depois que passamos a morar em outro lugar a saudade não nos deixa mais, o que certamente tem o seu lado positivo.
ExcluirSenti-me recompensado diante de suas palavras elogiosas ao meu poema, pelo que agradeço.
Meu abraço, e um bom domingo, Grazia.
Um abraço.
Olá, amigo Pedro.
ResponderExcluirAs despedidas são sempre difíceis, quando deixamos para trás boas recordações.
Excelente poema, que muito gostei.
Parabéns poeta!
Votos de um excelente domingo!
Abraço amigo
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Olá, amigo Mário. ´´
ExcluirÉ verdade, quando deixamos para trás um lugar especial, como é o caso da cidade natal, certamente sentiremos saudade dela.
Agradeço a visita e comentário, ilustre poeta Mário Margaride.
Um bom domingo, com muita paz.
Grande abraço.
Os caminhos que percorremos e que ficam na nossa memória fazem parte da vida que vivemos. Nunca nos despedimos deles verdadeiramente.
ResponderExcluirMuita saúde, meu Amigo Pedro.
Um beijo.
Olá, amiga Graça!
ExcluirÉ isso mesmo, mnha amiga, nossa memória guardará para sempre os caminhos que percorremos.
Obrigado Graça pela sua presença, Graça.
Um bom final de dominngo e uma boa semana.
Beijo.
Falar da cidade que nasceu é falar do nosso mundinho particular_ e coincidentemente ,estou na minha terra natal_ e,com certeza passa um filme dos tempos vividos em cada ponto da cidade. Uma doce recordação, e uma saudade que até dói. Mas a vida é assim_nos leva para outros destinos e nos ensina a amar outros mundos.
ResponderExcluirGostei do seu poema,Pedro rememorando essas despedidas e da linda tela dos casarios.
Boa semana, e abraços
Olá, Lis, que bom que você gostou do poema, que tem por tema as recordações da Terra Natal, o que, como você diz, foi uma experiência vivida.
ExcluirAgradeço a sua visita e seu comentário, desejando a você uma ótima semana com muita paz.
Um abraço.
Foi muito assim a minha partida de Coimbra rumo a Macau.
ResponderExcluirMudou a minha vida.
Para MUITO melhor.
Abraço, boa semana
Amigo Pedro Coimbra.
ExcluirSem dúvida, quando mudamos de nossa terra natal levamos conosco as suas lembranças, as boas, principalmente. No seu caso isso pode ter ocorrido, mas o que ficou muito claro é que a sua mudança, de Coimbra, Portugal, para a cidade chinesa de Macau foi muito boa, a ponto de mudar a sua vida. Muito bom. Parabéns.
Uma boa semana, amigo Pedro.
Um abraço.
Olá, amigo Pedro.
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo este excelente poema que muito apreciei, e desejar uma boa semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Olá, amigo Mário Margaride.
ExcluirAgradeço a visita e o comentário do poeta e amigo português, que sempre prestigiou o Blog Panorama e seus conteúdos.
Uma boa semana, com muita saúde.
Grande abraço.
Boa noite, amigo Pedro.
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo este excelente poema que muito gostei, e desejar a continuação de ótima, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Olá Mário.
ExcluirÉ sempre uma honra receber neste espaço o amigo e poeta Mário Margaride.
Retribuo ao amigo os votos de uma boa continuação da semana.
Grande abraço.
Belo poema, impossível esquecermos da cidade em que nascemos, lá ficaram nossas raízes, e nosso elo com nossa cidade é muito forte. Mas, por alguns motivos, a deixamos. Passados alguns anos, a saudade aparece e passa a doer um pouco, e a vontade de retornar é como se quiséssemos voltar à infância e à adolescência. Lá, ficaram partes nossas significativas, e então pensamos..."E agora José?", o grande poema de Drummond que é uma pergunta para esses sentimentos doloridos. É difícil de responder.
ResponderExcluirE quanto mais maduros ficamos, mais a saudade dói. E eu te entendo.
Beijinho daqui do lado.
Tudo o que disseste neste comentário, Taís, é o que sempre senti. Por um lado, o sentimento de culpa, por ter deixado a cidade onde nasci, por outro lado, por um sentimento de rejeição, por saber que lá, na cidade natal, tudo corria (e corre) normalmente, independentemente de minha vontade ou de minha presença. Tu sabes que quando alguém diz que vai deixar sua cidade, eu recomendo que pense bem antes disso.
ExcluirQuê fazer? São coisas minhas…
Um beijinho, minha cronista favorita, daqui do escritório.
Olá, amigo Pedro.
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo este excelente poema que muito apreciei, e desejar um Feliz fim de semana, com muita saúde.
Abraço amigo
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Olá, Mário.
ExcluirMuito bom receber o poeta neste espaço. Agradeço pela sua visita e pelo seu cmentá, amigo.
Um ótimo final de semana, com saúde.
Grande abraço.