A
NOITE
– PEDRO
LUSO DE CARVALHO
A
janela do quarto,
na
semiobscuridade,
bate
repetidamente.
É
o vento
trazendo
lembranças
e
fantasmas
das
lonjuras do tempo.
Vento
forte
quebrando
a solidão
do
bronze das estátuas,
esquecidas
nas
praças desertas.
A
cidade dorme
com
suas feridas expostas.
* * *
Magnífico!
ResponderExcluirPara complementar, a Balada da Neve: https://www.escritas.org/pt/t/2470/balada-da-neve
Pedro Cruz
Muito obrigado Pedro Cruz, seja sempre bem-vindo.
ExcluirUm abraço.
Meu Caro, este e «O passado é logo ali» são, a meu ver, os seus melhores poemas. Também gostei do «Ventania».
ResponderExcluirEste fez-me vir à memória a «alada da Neve»; não sei se conhece. Há-de gostar: https://www.escritas.org/pt/t/2470/balada-da-neve
Estranhamente, injustamente, este seu poema, ao contrário dos outros, não tem comentários. Fica este, de um leitor exigente, como forma de reparação.
Parabéns!
Pedro Cruz
Fico contente com sua visita e também por ter gostado do Poema 'Ventania' e do 'O Passado é logo ali'.
ExcluirUm bom fim de semana.
Abraços.
Não se tem dúvidas que a noite, na maioria das vezes, é sempre dramática quando a solidão a embala.
ResponderExcluir"A cidade dorme
com suas feridas expostas."
Belíssimo!
Beijinho, daqui!
Que bom receber esse comentário dessa maravilhosa cronista.
ExcluirUm beijinho daqui do lado!