O ASSALTO
– Pedro Luso de Carvalho
Vi no cano da arma, túnel
fundo, sem luz,
a vida em risco,
o temor na hora do assalto.
Medo também tolda os olhos
de quem assalta
– risco aumentado –
a sorte na mão crispada.
Em estranha tela, a vida
é repassada,
qual alma gêmea,
o bem e o mal praticados.
Súbito, o som do disparo,
certeiro tiro
mata o assaltante,
dever que cumpre o soldado.
Vi, naquela tarde quente,
sol refletir
na áurea cápsula,
abandonada no asfalto.
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Olá, amigo Pedro.
ResponderExcluirInfelizmente, é uma chaga que aí no Brazil parece não ter fim. A criminalidade foi, é e será sempre um grande problema aí no Brasil, enquanto as injustiças sociais não forem revertidas. Num país enorme de quase 200 milhões de habitantes, mais de 80 por cento vive na miséria.
Excelente poema, amigo Pedro!
Votos de uma excelente semana, com muita saúde!
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Olá, amigo Mário, de acordo com o IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil conta, atualmente, com 65 milhões de brasileiros em estado de pobreza, dentre os 210 milhões de habitantes. E isso já é muito meu amigo.
ExcluirAgradeço a ilustre visita do poeta.
Grande abraço, uma boa semana.
E o Cônsul e a família foram feitos reféns.
ResponderExcluirUm abraço
Agradeço sua ilustre visita, amigo Pedro Coimbra.
ExcluirUma feliz semana aí em Macau.
Grande abraço.
Hermoso poema que habla de una situación peligrosa. Lo mismo el que roba que el que es robado si el miedo está presente, puede terminar en un desenlace fatal. El hambre y la pobreza puede llegar a esos extremos violentos.
ResponderExcluirUn abrazo Pedro y una buena semana tengas.
Olá, amiga Elda.
Excluir´Recebo com satisfação a visita e o amável comentário da talentosa poeta espanhola.
Desejo a você, Elda, uma ótima semana, com muita paz.
Bjs.
Bah, isso é terrível, a insegurança em que estamos vivendo nesse país é de desesperar. Poucos saem à noite, são mais os jovens. O índice de criminalidade subiu muito. Mas, o Brasil espera por dias bem melhores a partir de 2022, estamos no limite do nosso aguentar, está difícil de suportar. Todo o cuidado é pouco.
ResponderExcluirUm poema muito verdadeiro, um grito de indignação!
A poesia não retrata só o belo, mergulha fundo nas injustiças, na falta de planejamento, na corrupção, na pouca vontade dos políticos e na infelicidade de um povo.
Um beijinho daqui do lado.
Um ótimo comentário da minha cronista favorita, sempre muito atenta e preocupada com a realidade brasileira, que poderia ser muito diferente se tivéssemos políticos capazes na direção do país, já que o Brasil, com o seu imenso território, com mais de 210 milhões de habitantes, sendo o principal país da América do Sul, tanto em tamanho como em economia, que foi a 8ª economia do mundo até a eleição do atual presidente, e que hoje é a 10ª economia do mundo, mas, que em breve voltará a ser a 8ª.
ExcluirUm beijinho daqui do escritório.
Quanto mais difícil está a vida, sem trabalho, ordenados muito baixos, mais assaltantes, crimes de sangue, vão existir. Infelizmente a sociedade está cruel, onde o respeito pelas coisas e pelo seu semelhante, são mera utopia
ResponderExcluirPoema muito saério e assertivo.
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Cumprimentos poéticos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Olá, Ricardo, é verdade, a situação econômica nos países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil e dos demais países da América do Sul, leva sempre à situações sociais como essas, com crimes de todas as espécies. Resta-nos, pois, a esperança de que governos mais honestos e capazes possam resolver, pelo menos em parte, essa triste situação. Espero que no seu Portugal a situação esteja melhor.
ExcluirGrande abraço.
Estes assaltos estão na ordem do dia, Pedro.
ResponderExcluirLamentável!
Quando residíamos na cidade serrana, Petrópolis, recebemos a visita de dois assaltantes. Ficamos na mira de uma arma por horas.
Uma experiência terrível!
Gostei imenso da poesia.
Deixo um grande abraço.
Verena.
Olá, Verena, fico a imaginar a aflição pela qual vocês passaram diante dessa terrível violência. Sem dúvida, uma lembrança muito desagradável.
ExcluirUma boa semana,
um grande abraço.
Num mundo cada vez mais desigual, a violência aumenta a cada dia que passa. Este seu poema que fala do temor na hora do assalto para o lado de quem assalta e de quem é assaltado, é muito bom.
ResponderExcluirMuita saúde, meu Amigo Pedro.
Um beijo.
Pois é, Graça, infelizmente a violência faz-se presente em grande parte do mundo, de modo especial nos países menos desenvolvidos. Penso que na Europa a violência seja menos grave.
ExcluirAgradeço a visita, amiga Graça.
Beijo
Thank you for nice information
ResponderExcluirPlease visit our website.. . .
Obrigado pela sua visita, irei conhecer seu site,
Excluirum abraço.
A violência crescente tem a ver com a cada vez maior desigualdade entre ricos e pobres e a injustiça nunca é boa conselheira...
ResponderExcluirCaro Pedro, o meu abraço com voto de semana feliz !
Olá, São.
ExcluirConcordo com você, São, a desigualdade social é responsável pela fome, injustiça e o aumento da riqueza entre os ricos. Obrigado pela visita e o comentário.
Uma ótima quarta-feira, São, com muita paz.
Um abraço.