O VENTO MALDITO
- Pedro Luso de Carvalho
De onde vem este vento pleno
de mau agouro? Virá das tumbas
de tempos remotos? – Gélido frio
perpassa-me o corpo.
Maldito vento, por que não cessas
e voltas para teus mortos?
Ou será teu desejo levar-me
contigo como troféu?
A quem servirá minh’alma?
Troféu algum valerá trabalho
tamanho para essa viagem
das trevas, vento maldito
com presságio de morte.
Não vês que ainda tenho sonhos,
tenho amores para amar,
injustiças para corrigir?
Vai-te daqui, vento agourento!
Irei contigo, mansamente,
maldito vento dos cemitérios,
quando não mais puder sentir
a dor dos homens secos pela fome.
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Poema deslumbrante, que me fascinou ler. Gostei muito.
ResponderExcluir.
Cumprimentos…Sábado feliz
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Olá,amigo Ricardo.
ExcluirAgradeço a sua visita e o comentário, poeta.
A sua presença neste espaço é muito importante.
Um ótimo domingo aí no belo Portugal.
Grande abraço.
Há ventos malditos, na verdade.
ResponderExcluirMas nem todos os sentem, talvez por falta de sensibilidade...
Excelente poema, os meus aplausos para o seu talento e inspiração.
Bom domingo e boa semana, caro Pedro.
Abraço.
Olá, amigo Jaime.
ExcluirÉ uma honra para nós recebermos a sua visita e o seu comentário, talentoso poeta que você é. Muito obrigado, Poeta.
Uma ótima semana, caro Jaime,com saúde, aí em Portugal.
Grande abraço.
Ventos que começaram no Norte e que teimam em não amainar.
ResponderExcluirJá cansa.
Abraço, boa semana
Olá, amigo Pedro Coimbra.
ExcluirEspero que sua família esteja com saúde, aí em Macau.
Muito obrigado pela visita a este espaço.
Boa semana, amigo.
Um abraço.
Ver o vento como presságio de morte, como maldito, é o mais natural neste tempo em que somos cercados por uma tragédia que não nos larga...
ResponderExcluirUma boa semana com muita saúde, meu Amigo Pedro.
Um beijo.
Olá, Graça.
ExcluirUma honra para nós, do Blog Panorama, receber a sua visita, com o seu comentáeio. Obrigadoquerida amiga Poeta.
Desejo sucesso para o seu mais recente livro de poemas, lançado aí em Portugal.
Uma ótima semana, amiga Graça.
Um beijo.
Olá, amigo Pedro.
ResponderExcluirPoema intenso, onde a dura realidade dos nossos tempos, está refletida nestas palavras.
Gostei muito de ler.
Parabéns!
Votos de uma excelente semana, com muita saúde.
Abraço amigo
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Olá, amigo Mário.
ExcluirA presença de mais um poeta português, de muito talento, como é o seu caso, caro Mário Margaride, prestigia meus blogs Panorama e Veredas, pelo que agradeço.
Meus votos de uma ótima semana, poeta, com muita saúde.
Grande abraço.
Um poema elegante, mas impactante. Mas teu texto soa-me como uma súplica, ao mesmo tempo que enfrentamos esse maldito vento que faz sua ronda como urubu, esperando mais uma de suas presas.
ResponderExcluirEsse poema mostra um conformismo em partir, mas na hora que sentirmos que nada mais há por fazer.
Também lembrei das palavras de Gilberto Freire quando diz: Venha doce morte... Não, a morte não é doce, mas peço a amarga morte que ela venha docemente.
Tão dolorido e verdadeiro poema. Porém belo!
Beijinho - daqui do lado.
O Blog Panorama sente-se orgulhoso com a visita da talentosa cronista Taís Luso, que, no seu comentário sobre o meu poema O Maldito Vento não deixou de valorizar o trabalho do poeta. Então, agradeço o estímulo da minha cronista favorita.
ExcluirUm beijinho daqui do escritório.
Pedro
ResponderExcluirOs ventos por vezes trazem maus prognósticos.
Será que é apenas uma profecia?!
Um poema que é quase um grito de revolta sobre muitas coisas e que fez do vento o seu mote.
Gostei bastante.
Desejo que tenha um bom fim-de-semana cheio de saúde e harmonia.
Beijinhos
:)
Olá, Piedade.
Excluir´É com satisfação que recebo a sua visita neste espço. Também o seu comentário, sobre o meu poema, deu-me muita alegria.
Obrigado, poeta.
Um bom final de semana, minha amiga Piedade, aí no seu belo Portugal, com saúde e paz.
Beijo.
Hola Pedro, llevaba tiempo sin leerte y de verdad que la fuerza de ese viento que a veces asusta me ha hecho leerte varias veces, me ha gustado mucho el poema, ella, la muerte ya vendrá a su debido tiempo y desde luego que sea dulcemente
ResponderExcluirUn abrazo
Carmen
Olá, Carmen!
ExcluirÉ sempre muito bom ver você aqui no meu espaço (o mesmo ocorre quando recebo você no meu outro espalo, qual seja: Blog Veredas) .
Obrigado, minha amiga Carmen, pela visita e comentário.
Meus votos de uma ótima semna.
Um abralo.
Pedro,
ResponderExcluirEu adoro o vento
pois entendo que ele
sempre pode trazer mudanças.
Seus versos são
forte e belos.
Bjins de boa nova semana.
CatiahoAlc.
Olá, Catia!
ExcluirÉ sempre muito bom receber a sua visita nos meus blogs (Panorama e Veredas), e também os seus estimulantes comentários, pelos quais fico muito grato.
Meus votos de uma ótima semana, Catia.
Beijo, minha amiga.
Amigo Pedro,
ResponderExcluirpara quando ventos de mudança e bonança, que nos afastem desses malditos ventos, que nos cercam e nos desesperam.
Um belíssimo e intenso poema que define na perfeição a incerteza e dor destes tempos difíceis que estamos passando.
Um beijinho com estima
Fê
Olá, amiga Fê, muito bom encontrar você aqui no blog Panorama, o mais antigo dos meus blogs, e ter lido seu comentário tão estimulante.
ExcluirObrigado, você será sempre muito bem-vinda também nesse espaço.
Um beijo, bom final de semana, com muita paz.
Olá, amigo Pedro,
ResponderExcluirPassando por aqui, para desejar um feliz fim de semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário. Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
ExcluirObrigado, caro Mário Margarite.
É uma honra receber a visita e o comentário do poeta amigo português.
Votos de um ótimo final de semana, poeta.
Grande abraço.