Iberê Camargo - Obra / O Grito 1984 |
A ALMA DO HOMEM
– Pedro Luso de Carvalho
Sobre a cama o corpo frágil,
não mais o corpo forte e ágil,
do tempo vítima.
Na desordem do quarto, o ágio,
mas vem raios de luz, apanágio,
numa paz legítima.
Havia um plano para a noite,
para o mortal plano, o açoite
ao homem implica.
Esperança do homem feneceu,
forças findas na noite, no breu.
Morre, a alma fica.
_________________//_________________
Vou começar meu comentário pela obra do grande artista plástico, o gaúcho Iberê Camargo: esse quadro poderá ser visto no magnífico prédio da Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre. Em seguida esse teu poema que demonstra toda a fragilidade do ser humano, o homem nas suas últimas horas de vida com o pouco que lhe restava de saúde, esperando pelo final já tão próximo.
ResponderExcluirMorre o Homem, fica a alma!
Poema muito triste, porém de muita beleza, e que se insere nos dias atuais.
Beijinho daqui do lado.
O elogio vindo de uma cronista tão talentosa, já é um prêmio pela criação do poema.
ExcluirUm beijinho daqui do escritório.
Magnífico poema, Pedro sobre el hombre y su vulnerabilidad.
ResponderExcluirComo bien dice, Tais en su comentario: "¡El hombre, muere, el alma permanece!
Esa es la razón para esperar.
Saludos.
Olá, Maripaz, é sempre um prazer receber a sua visita e seu simpático comentário.
ExcluirDeixo aqui meu desejo de uma ótima semana, com saúde e paz.
Um abraço, amiga.
Um poema soberbo, os meus aplausos.
ResponderExcluirContinuação de boa semana, caro amigo Pedro.
Abraço.
Jaime, muito obrigado , amigo poeta, uma boa continuação da semana.
ExcluirGrande abraço.
O homem e sua vulnerabilidade, tão dificil de cada SER encarar, mas seu poema traduz a total falta do controle dos nossos planos, restanto apenas a alma.
ResponderExcluirOlá, Norma, tendo em vista o tema desenvolvido no poema, a opinião de uma Psicóloga, é muito importante. Obrigado.
ExcluirVocê é sempre bem-vinda.
Um abraço.
Cheguei aqui e por aqui vou ficar.
ResponderExcluirUm abraço desde Macau
...e serás sempre bem-vindo, amigo Pedro.
ExcluirUm abraço e um bom fim de semana.
Olá, amigo Pedro!
ResponderExcluirMuito Obrigado pela visita e gentil comentário.
Um belíssimo poema aqui nos presenteia.
De facto, a nossa vulnerabilidade é latente.
Somos uma espécie, que com a nossa inteligência e capacidade, conseguimos apesar de tudo, dar a volta por cima.
Parabéns pela inspiração!
Abraço e feliz fim de semana!
Muito obrigado, amigo Mário, uma satisfação recebê-lo também neste blog.
ExcluirGrande abraço, bom fim de semana.
Excelente trabalho poético amigo Pedro.
ResponderExcluirUm abraço e bom fim-de-semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Obrigado amigo Francisco,
Excluirum bom fim de semana,
grande abraço.
Es tan real el tema de tu lindo poema, que es triste, porque el final de una vida siempre lo es, pero es ineludible...
ResponderExcluirUn placer la lectura Pedro.
Un abrazo y buen fin de semana.
Olá, amiga Elda é sempre uma satisfação receber seu comentário.
ExcluirUm bom final de semana, poeta!
Um abraço.
Olá, amigo Pedro!
ResponderExcluirPassei por aqui, relendo este lindo poema. E desejar uma excelente semana com muita saúde!
Abraço amigo.
Olá, amigo Mário, muito obrigado, pra você também uma ótima semana, cuidando-se bastante.
ExcluirGrande abraço.
Somos tão frágeis. E como o seu poema diz isso bem.
ResponderExcluirUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Olá, amiga Graça, muito obrigado pela sua simpática visita, uma ótima semana para você, com saúde.
ExcluirUm beijo, amiga.