SOLIDÃO
- Pedro Luso de Carvalho
Vejo, de onde estou, o homem
marcado pelo tempo, no banco
descolorido pela maresia.
O mar recebe afagos do sol.
As ondas brindam o homem
com a água tépida do mar.
O homem aperta os olhos gastos,
para além do horizonte – quer saber
o que lhe espera nas lonjuras.
As horas se sucedem. Apaga-se o brilho
do sol, e apenas se ouve o rumor repetido
das ondas, que se encrespam na praia.
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La solitudine, ora si sente anche sul mare, questa pandemia ha asciugato tutta la gioia di vivere, è l'uomoora è impaurito su ciò che può accadere nel lungo cammino dei giorni che condurranno al divenire. Una poesia che presenta tutto il dramma che il mondo sta vivendo in questo tempo inquinato in ogni anfratto della terra. Complimenti per l'opera da te egregiamente descritta amico Pedro. Complimenti. Un abbraccio da Grazia!
ResponderExcluirObrigado amiga Grazia por vir mais uma vez prestigiar o blog Panorama que estavam com os comentários fechados fechados.
ExcluirVocê sempre será bem-vinda.
Uma boa semana,
um abraço.
Muitas vezes a solidão está dentro de nós, mas nem sempre é possível aceitá-la.
ResponderExcluirQue poema tão sensível, meu Amigo Pedro.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Pois é, amiga Graça, é verdade que muitas vezes a solidão pode estar dentro de nós.
ResponderExcluirUma boa semana com paz e saúde.
Beijo.
Maravilhoso poema que mostra o quanto estamos à mercê desse sentimento que todos têm medo de um dia hospedarem, uma mescla de abandono com infinita tristeza. Na verdade, o mar se apropria do nosso estado de espírito e ali se instala tornando a solidão mais profunda, mais triste. O que terá lá longe, no horizonte, onde o mar se junta ao céu? Nada mais se vê quando cai o dia. E muito menos dentro da gente.
ResponderExcluirBelíssimo poema, meu Poeta.
Beijinho daqui do lado.
Vindo de quem vem esse belo comentário, estímulo que recebo com muito carinho, vejo que tenho motivos de sobra para continuar escrevendo meus poemas mesmo que, no momento, o que poderia se chamar de inspiração é o covid 19 que a todos aprisiona no momento mais difícil de nossas vidas.
ExcluirRecebo pois, com carinho, esse comentário que dá uma dimensão maior ao poema do que é merecido.
Um beijinho daqui do escritório.
Sua poesia faz um bem pra gente.
ResponderExcluirMuito obrigado amiga Alice.
ExcluirVocê sempre será bem vinda nesse espaço.
Abraço
A nostalgia apanhou o poeta. Mesmo assim, suas palavras denunciam uma paisagem inspiradora.
ResponderExcluirAndo com saudades do mar.
Beijinhos, amigo Pedro.
Obrigado amiga Teresa pela amável e generosa visita!
ExcluirUm bom fim de semana,
beijo
Un paisaje precioso en esa marina del cuadro, igualmente que tu poema con un sentir melancólico con el que atrapa al lector en esa vista hacia un final.
ResponderExcluirUn abrazo Pedro, y buen fin de semana.
Obrigado pela visita ao Panorama, amiga Elda.
ExcluirUm bom fim de semana, grande abraço!
Magnifico poema.
ResponderExcluirGostei imenso, parabéns pela "inspiração marítima"...
Também gostei da tela, muito a propósito do poema.
Bom fim de semana, caro amigo Pedro.
Abraço.
É com satisfação, meu caro poeta que recebo sua visita aqui no blog Panorama, em especial, na postagem desse poema.
ExcluirUm bom final de semana.
Grande abraço.
Pedro
ResponderExcluirAchei belo o seu poema com a sensibilidade â flor da pele.
A imagem que escolheu é lindissíma.
Tenha um resto de dia feliz.
Beijinhos
:)
Obrigada, amiga Piedade, pelo seu gentil comentário.
ExcluirUma boa semana, com saúde e paz.
Beijo
De todo o poema emerge profunda solidão...
ResponderExcluirE, por vezes, o som das ondas parecem açoitar...
Um texto muito eloquente e expressivo.
Muito belo, Amigo. Beijos
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Esse elogio vindo de quem vem, minha amiga Majo, deixa uma sensação de conforto.
ExcluirMuito obrigado por sua visita.
Beijo