– PEDRO LUSO DE CARVALHO
GRACILIANO
RAMOS (Graciliano Ramos de Oliveira) nasce a 27 de outubro de 1892, em Quebrangulo,
pequena cidade do interior de Alagoas. No ano seguinte, a família muda-se para
Buíque, zona de indústria pastoril, no interior de Pernambuco, onde reside por
alguns anos – em Buíque, Graciliano frequenta a primeira escola. Daí, a família
muda-se para Viçosa, zona açucareira do interior de Alagoas. De Viçosa, muda-se
para Maceió, onde frequenta um fraco colégio. Aos 18 anos, vai morar em Palmeiras
dos Índios, no interior de seu Estado natal.
As
mudanças sucessivas da família pelo interior do Nordeste, no período de 1894 a 1914, deveram-se ao temperamento instável do
pai de Graciliano; ligado à família de fazendeiros, Sebastião Ramos de Oliveira
passou a exercer o comércio com loja de tecidos em Palmeiras dos Índios. No
livro memorialista, Infância, o
escritor descreve essas andanças que fez com a família, seus estudos em escolas
de má qualidade, e os maus tratos que sofria tanto do pai como da mãe, Maria
Amélia Ferro Ramos. Graciliano foi o primeiro, dos 16 filhos do casal.
Em
1914, com 22 anos, Graciliano realiza sua primeira viagem ao Rio de Janeiro,
onde trabalha como “foca” de revisão. Nos jornais Correio da Manhã e O Século
trabalha apenas quando substitui o revisor titular. Chega a revisor efetivo no
jornal A Tarde, que surgiu para
defender Pinheiro Machado. No Rio do princípio do século 20, o jovem mora em
pensões no Largo da Lapa, Maranguape e Riachuelo, bairros boêmios, que
abrigavam meretrizes e desordeiros.
Deixa o
Rio, em 1915, depois de sua permanência por um ano, e retorna a Palmeira dos
Índios, não apenas por ter deixado lá um caso sentimental, mas também porque
sua família estava sendo dizimada pela peste bubônica, que matou três irmãos e
um sobrinho. Graciliano fixa-se então em Palmeiras dos Índios, local de onde iria
extrair cenários e tipos para seus romances.
Em
outubro desse ano – 1915 – Graciliano casa-se com Maria Augusta
Barros, com quem viria ter quatro filhos, e que faleceria em 1920. Estabelece-se
com loja de fazendas, a mesma que fora de seu pai. Além do comércio, dedica-se ao
jornalismo local. Em 1928, casa-se novamente, com Heloísa Medeiros, no mesmo ano
em que termina Caetés, e que é eleito
prefeito de Palmeira dos Índios – exonera-se do cargo em 1930, dois anos depois
de sua posse.
Graciliano
torna-se conhecido por dois relatórios, escritos em estilo literário, nos quais
dá conta de sua administração ao Governador do Estado. Ambos os relatórios, publicados
no Diário Oficial, foram lidos pelo escritor e editor Augusto Frederico
Schmidt, que se surpreendeu pela boa qualidade da redação a ponto de comentar
com um amigo, que o seu autor deveria ter algum livro escrito. Schmidt estava
certo, Graciliano já havia terminado Caetés.
Nesse
ano de 1930, Graciliano muda-se para Maceió para exercer o cargo de diretor da
Imprensa Oficial do Estado, onde ficou até dezembro de 1931; demite-se por não
suportar mais os interventores militares. Retorna para Palmeiras dos Índios e
dedica-se, entre outras coisas, aos seus romances. Mais tarde aparecem Caetés (1933) e São Bernardo (1934).
Na
entrevista concedida a Homero Senna, Graciliano diz que escreveu São Bernardo na sacristia de uma igreja,
em Palmeira dos Índios, e que escrevia o capítulo XIX com febre, quando foi hospitalizado
para tratar de uma grave psoíte – inflamação do músculo psoas. As impressões
que lhe ficaram do hospital tentou fixar em dois contos Paulo e O relógio do hospital,
e no último capítulo de Insônia, seu
livro de contos. Convalesce no hospital em janeiro de 1933, quando recebe a
notícia de sua nomeação para Diretor da Instrução Pública.
No dia
3 de março de 1936, Graciliano é preso, sem qualquer explicação, e remetido
para Recife, onde, por dez dias, fica incomunicável. Na época, o escritor
estava com 44 anos. Em entrevista concedida a Homero Senna, conta como se deu
sua prisão: (...) “Depois fui metido no porão do ‘Manaus’ e vim para cá. Tive
dez ou doze transferências de cadeia”. Senna pergunta qual o motivo de sua
prisão: “Sei lá! Talvez ligações com a Aliança Nacional Libertadora, ligações
que, no entanto, não existiam. De qualquer maneira, acho desnecessário
rememorar essas coisas, porque tudo aparecerá nas memórias da minha prisão, que
estou compondo”. (Memórias do Cárcere
teve publicação póstuma, 1953, pela José Olympio.)
Graciliano
é posto em liberdade em 1937. Depois, decide fixar sua residência no Rio de
Janeiro, onde passa a trabalhar na imprensa. No ano seguinte (1938) dá-se a
publicação de Vidas secas. Em 1939 é
nomeado Inspetor Nacional de Ensino. Em 1945, passa a integrar o Partido
Comunista Brasileiro; nesse ano, publica Infância,
livro de memórias. Trabalha no Correio da
Manhã, com a função de corrigir a gramática dos repórteres e noticiarista
(o que hoje se chama copy-desk).
Livros escritos por Graciliano Ramos, alguns
deles publicados em mais de 100 países: (romances)
Caetés, 1933; São Bernardo, 1934; Angústia,
1936; Vidas Secas, 1938; Histórias Completas, 1946; Brandão entre o mar e o amor, escrito com Jorge
Amado, José Lins do Rego, Aníbal Machado e Rachel de Queiroz, 1942; (memórias) Infância, 1945; Memórias do cárcere, 1953 (quatro volumes, póstuma);
Memórias agrestes, 1967 (póstuma); (impressão
de viagem) Viagem, visita do
escritor a Tchecoslováquia e URSS, 1954 (póstuma); (contos) Histórias incompletas, 1946; Insônia, 1947; Dois dedos, 1945; (contos infanto-juvenis)
A Terra dos meninos pelados, 1939; Histórias de Alexandre, 1944; Alexandre e outros heróis, 1962;
(póstuma); O Estribo de prata, 1984 (póstuma); (crônicas) Linhas tortas,
1962 (póstuma);Viventes das Alagoas,
1962 (póstuma); (Correspondência) Cartas, 1980 (póstuma); Cartas de amor à Heloísa, 1992 (póstuma);
(textos inéditos) Garranchos, 2012 (póstuma); (traduções) Memórias de um negro, de Booker T. Washington, Cia. Editora
Nacional, 1940; A peste, de Albert
Camus, José Olympio, 1950.
Sobre a obra do escritor, ensina o mestre Antônio Cândido: “A composição da obra de Graciliano Ramos resulta de um processo rigorosamente seletivo e subordinado essencialmente aos limites da experiência pessoal, notadamente sertaneja”. Diz mais: “Compõem-se de aspectos da paisagem do Nordeste agreste, das zonas agropecuárias, em ligação com pequenos centros urbanos”.
Algumas
anotações sobre os principais romances de Graciliano Ramos: em Caetés o escritor já se mostra
preocupado com a brevidade de seu texto, procurando dizer apenas o necessário
para a obtenção do resultado pretendido; em São
Bernardo, consegue aprimorar essa técnica, que vai ao encontro de sua
vocação para a brevidade; em Angústia a
narrativa também é na primeira pessoa, mas inova com o monólogo interior, e um
novo elemento aparece, qual seja, a evocação autobiográfica, na qual por vezes
é associada com coisas vistas e com o cotidiano; em Vidas secas o escritor adota o gênero intermediário entre o romance
e o conto, abandona a narrativa na primeira pessoa e o diálogo; as cenas e episódios
são mais ou menos isolados, mas no seu contexto adquirem sentido pleno; há
unidade no romance, como preleciona Antônio Cândido.
Algumas
notas sobre os livros de contos de Graciliano Ramos: o escritor teve contos publicados
em jornais, no Brasil e na Argentina, que depois foram reunidos em livro, com o
título de Histórias incompletas,
publicado pela Livraria do Globo, em 1946. No ano seguinte, 1947, a obra foi
editada com o título de Insônia, pela
José Olympio, depois de ter passado por uma reorganização, com a supressão de
fragmentos de livro e com acréscimos.
Algumas
linhas sobre as duas principais obras memorialistas de Graciliano Ramos: em Infância, livro no qual “O narrador se
encarrega de nos ensinar algumas das razões da cadeia necessária de sofrimentos”,
como diz Antônio Cândido. Diz mais: “Os castigos imerecidos, as maldades sem
motivo, de que são vítimas os fracos, estão à base da organização do mundo”. Em
Memórias do Cárcere deparamo-nos com
o universo adulto, como diz o mestre Cândido: “O adulto se empenha nas coisas
do século, é o preso jogado dum canto para outro e desce a fundo na experiência
dos homens. O resultado principal parece ter sido a compreensão de que estes
são mais complicados e muito mais esfumada a divisão sumária entre o bem e o
mal”.
Alguma
curiosidade sobre o “velho Graça”, como era carinhosamente chamado pelos amigos:
Graciliano Ramos não se limitava a fazer consultas a dicionários, estudava-os
com afinco; não fazia visitas, não ia a concertos nem conferências, e não
gostava de música; tinha o hábito de ir diariamente à Livraria José Olímpio, na rua do Ouvidor, centro do Rio, e ficava
lá várias horas, num banco que era quase propriedade sua, localizado no fundo
da loja.
Na obra
de Graciliano Ramos prevalece o psicológico, mas não se quer dizer com isso que
tal prevalência diminua a importância do social. Quanto ao julgamento crítico
sobre a obra do escritor não divergem nomes importantes da crítica literária
brasileira. Não há concordância, no entanto, no que diz respeito à sua
obra-prima: para uns é Angústia, para
outros é Vidas secas.
Transcrevemos,
a seguir, alguns depoimentos críticos sobre a obra de Graciliano Ramos:
ANTÔNIO CÂNDIDO: O romancista
intuiu admiravelmente a condição sub-humana do caboclo sertanejo, com sua
consciência embotada, a sua inteligência retardada, as suas reações devidas a
reflexos condicionados por um sofrimento secular, por sua vez determinado pelas
relações do homem com a própria paisagem e pela passividade ante os mais
poderosos. Desta maneira, ao investigar o sentido de um destino coletivo, ele
nos dá realmente a medida do homem telúrico no seu estado primário, autômata e
passivamente indiferente, nivelando-se com animais, árvores e objetos. Esse
protótipo e essa condição infra-humana aparecem no primeiro ou no segundo plano
de quase todos os seus livros. A eles se sobrepõe um outro tipo de sertanejo,
de sentimento trágico e fatalista, que pensa friamente e age com determinação
inabalável, enquanto aceita como inevitável os fatos consumados.
ASTROJILDO PERIRA: Graciliano
Ramos nos oferece um exemplo de primeira ordem de como o regionalismo e o
universalismo não são incompatíveis – pelo contrário! Tudo nos seus romances,
personagens, ambientes, pessoas e coisas, tudo quanto há neles de vivo e de
inerte se acha impregnado de regionalismo, vincado e marcado de Nordeste
brasileiro (...). Mas há em tudo, como o próprio sangue que dá vida a tudo, uma
força motriz de essência universal: a substância humana. Por outras palavras: o
corpo é regional, mas a alma é universal.
OTTO MARIA CARPEAUX: É um
clássico. Mas – contradição enigmática – é um clássico experimentador. A
estreia excepcionalmente tardia, com mais de quarenta anos, deve ter sido
precedida de vagarosos preparativos dum experimentador, e mesmo depois
continuou sempre a experimentar. O nosso comum amigo Aurélio Buarque de Holanda
chamou-me a atenção para a circunstância de representar cada uma das obras de
Graciliano Ramos um tipo diferente de romance. Com efeito; Caetés é dum Anatole ou Eça brasileiro; São Bernardo é digno de Balzac; Angústia
em algo de Marcel Jouhandeau, e Vidas
Secas, algo dos recentes contistas norte-americanos. Graciliano faz
experimentos com a sua arte; e como o ‘mestre singular’ não precisa disso,
temos aí um indício certo de que está buscando a solução dum problema vital.
ÁLVARO LINS: A prosa do Sr.
Graciliano Ramos é moderna, no seu aspecto desnudado, no vocabulário, no gosto
das palavras e das construções sintéticas, e é clássica pela correção, pelo tom
como que hierático das frases. O que o valoriza, propriamente não é a beleza,
no sentido hedonístico da palavra, mas a sua precisão, a sua capacidade de
transmitir sensações e impressões com um mínimo de metáforas e imagens, quase
só com o jogo e o atrito dos vocábulos, principalmente dos adjetivos.
CARLOS NELSON COUTINHO: A obra
romanesca de Graciliano Ramos abarca o inteiro processo de formação da
realidade brasileira contemporânea, em suas íntimas e essenciais determinações.
Nada existe nele em comum com aquele estrito regionalismo, que foi uma das manifestações brasileiras do
naturalismo “sociológico”, O destino de seus personagens, seu modo de agir e de
reagir em manifestações típicas de toda a realidade brasileira. No “regional”,
a Graciliano, interessa apenas o que é comum a toda a sociedade brasileira, o
que é “universal”. Mas não um universal abstrato e absoluto, pretensamente
válido em toda e qualquer circunstância; a universalidade de Graciliano é uma
universalidade concreta, ela se alimenta e vive da singularidade, da
temporalidade social e histórica. O que lhe interessa não é a exemplificação,
através da literatura, de teses e concepções apriorísticas: é a narração de destinos de homens concretos,
socialmente determinados, vivendo em uma realidade concreta. Por isso, ele pode
descobrir e criar verdadeiros tipos humanos, diversos tanto da média cotidiana
como da caricatura abstrata.
Em 1952,
Graciliano Ramos baixa hospital na capital da Argentina, Buenos Aires, para se
submeter a uma cirurgia para a extração de tumor cancerígeno no pulmão, mas não
obtém êxito. De volta ao Rio de Janeiro, é internado em hospital e morre no dia
20 de março de 1953, aos 60 anos de idade. Deixa a mulher Heloísa, com quem
teve um casal de filhos, um deles o escritor Ricardo Ramos. (Maria Augusta, sua
primeira esposa, deu-lhe quatro filhos.)
REFERÊNCIAS:
CÂNDIDO, Antônio. CASTELLO, José Aderaldo. Presença da Literatura Brasileira. Modernismo. 9ª ed. São Paulo: Difel,
1983.
LIMA, Alceu Amoroso. CORRÊA, Roberto Alvim.
SENA, Jorge de. Nossos Clássicos. Graciliano Ramos. Trechos Escolhidos. Rio de Janeiro: Agir, 1961.
LINS, Álvaro e Aurélio Buarque de Hollanda. Roteiro Literário de
Portugal e do Brasil. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1966.
CÂNDIDO, Antônio. Ficção e Confissão. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio
Editora, 1956.
SENNA, Homero. COUTINHO, Carlos Nelson. Revisão do Modernismo. Graciliano Ramos; Coletânea organizada
por Sônia Brayner. Direção de Afrânio Coutinho. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2ª ed., 1978.
GONZAGA,
Sergius. Curso de Literatura Brasileira. Porto Alegre: Editora Leitura XXI,
2004.
* * *
Pedro, que pobreza cultural a minha. Eu não sabia quase nada sobre o Graciliano e agora, posso dizer que sei muito. Por isso, muito obrigada. Você aumentou o meu QI rs.
ResponderExcluirAbraços!
Shirley,eu que agradeço pelo interesse que matéria sobre Graciliano Ramos despertou em você.
ExcluirComo poeta, você sabe que a nossa recompensa é sabermos que nosso trabalho foi de alguma utilidade.
Obrigado pela visita.
Abraços.
Foi uma bela postagem sobre Graciliano, acompanhei a tua construção. Não tenho dúvidas que tua síntese está perfeita, o difícil é isso, conseguir postar o principal, dar corpo ao texto nos mantendo interessados por um escritor com a importância de Graciliano Ramos.
ResponderExcluirBeijinho aqui, da sala ao lado!
Pena, Taisinha, que tive que abrir mão de tanta coisa importante sobre a vida e sobre a obra de Graciliano. Mas aqui o espaço não permite que nos alonguemos. E você sabe da grandeza e da importância do homem e da obra.
ExcluirBeijinho!
Gracias por compartir, yo también recibirá traducido y leído algunos de los poemas en su página. Me encanta poema. Ahora quiero desearle un hermoso Feliz Navidad y disfrutar de los momentos. El envío de usted mucha alegría.
ResponderExcluirObrigado, Solcarina.
ExcluirÉ com satisfação que recebo sua visita. Espero que você tenha lido, aqui no blog, o poema "Federico Garcia Lorca", do nosso grande poeta Carlos Drummond de Andrade.
Também desejo a você um Feliz Natal, e que o ano de 2015 seja pleno de realizações.
Abraços.
Buenas Fiestas y Muy Feliz Año 2015
ResponderExcluirSaludos afectuosos.-
Obrigado, caro Juan.
ExcluirTambém desejo a você um Feliz Natal e próspero Ano Novo.
Grande abraço.
Grande Graciliano!
ResponderExcluirDizem que o filme "Vidas Secas" (uma de suas mais fortes e extraordinárias obras) está incluído entre os dez melhores do mundo, dirigido pelo não menos talentoso, Nelson Pereira dos Santos.
Valeu, Pedro! E mais uma vez, os nossos votos de um Natal bem à moda gaúcha e com muito chimarrão, tchê! [conheço um pouco do nosso belo Rio Grande...]
Obrigado pela visita, Vanuza.
ExcluirNão tenho dúvida de que "Vidas Secas", dirigido pelo mestre Nelson Pereira dos Santos, está entre os melhores filmes de arte, e com justiça.
Agradeço e retribuo os teus votos de um bom Natal.
Abraços.
Gracias Pedro por incorporarte a los seguidores der mi blog. Con mucho interés observo el tuyo. Mi esposa también es abogado.
ResponderExcluirUn abrazo desde Chile.
Obrigado Esteban, pela visita.
ExcluirDesejo Boas Festas para você e para a sua esposa, minha colega.
Um grande abraço.
Caríssimo Pedro, ótimas informações .E sempre bom saber a respeito de figuras com legados tão marcantes. Grata pela partilha.
ResponderExcluirDesejo-te boas festas e um lindo 2015 com belos sonhos realizados!
Abraços e obrigada pela presença nos blogs.
Logo volto para segui-lo com o perfil do atitude.
Até mais!
Obrigado Lu.
ExcluirFico muito honrado com sua presença.
Também desejo a você um bom Natal e toda a alegria do mundo, paz e saúde no ano de 2015.
Sempre que possível estarei acompanhando seus blogs.
Abraços.