23 de out. de 2010

JAMES JOYCE – PARTE VII [Final]

        
   
               
                   por Pedro Luso de Carvalho


       
      Dissemos, no texto anterior sobre a obra de James Joyce, que ao concluir o seu célebre romance Ulisses, de onde parou, o escritor deu praticamente continuidade aquela que viria ser a sua última obra: Finnegans Wake. O mesmo ocorreu com o romance que antecedeu Ulisses, qual seja, Retrato de um artista quando jovem (Portait of the artist as a young man), no que respeita a passagem de uma obra para outra; e este romance - que será objeto deste trabalho - por sua vez antecedeu Dublinenses (Dubliners) e Stephen Hero.

        O romance Retrato de um artista quando jovem, que foi editado no Brasil em 2006 pela Objetiva, com tradução de Bernardina da Silveira Pinheiro, poderá constituir-se em boa opção para os leitores que querem conhecer a obra do escritor dublinense, por se tratar de uma obra-prima de Joyce e por ser ela uma espécie de base para as suas outras duas obras-primas: Ulisses e Finnegans Wake.

        Em Retrato de um artista quando jovem Joyce aparece com sua autobiografia na personagem de Estevão Dedalus. A história se passa em Dublin. Para o autor não foi difícil ambientar sua história na capital da Irlanda, por ter ele nascido nessa cidade e nela ter passado sua infância, juventude e os primeiros anos da idade adulta. Para o escritor, Dublin pouco lhe oferecia além dos valores convencionais, que não os aceitava. Nessa obra reflete-se a Irlanda, segundo sua visão, e as suas amizades.

        Em O retrato estão presentes o talento de Joyce e a experiência por ele tida com a leitura de autores que o influenciaram: Giordano Bruno, Dante, D'Annunzio, Flaubert, Moore, Yates, Arthur Symons. Mais ainda: tudo o que lera sobre o movimento simbolista; dentre alguns autores, estão: Aristóteles, Tomás de Aquino, Shakespeare, Jonson. A respeito dessa obra e dessa fase da vida de Joyce, manifesta-se S.L. Goldberg (in Joyce, Civilização brasileira, Rio de Janeiro, 1968):

        Há, todavia, uma lenda que é preciso desfazer desde o princípio. Muitos leitores, tomando o Portrait (Retrato) demasiado à letra, como autobiografia, admitiram que Joyce aos dezoito anos de idade conhecia admiravelmente Santo Tomás de Aquino e por ele se deixava influenciar. Nada mais errado. Se Joyce sofreu influências marcantes no início de sua atividade literária, foi sobretudo dos românticos, particularmente de Shelley. Diz mais Goldberg:

        Com A portrait of the artist as a young' [Retrato do artista quando jovem], Joyce encontrou-se a si mesmo – nos dois sentidos da palavra. Recriando o processo pelo qual se tenha tornado o “eu” presente, confirmou igualmente a maturidade artística a que atingira.

        A primeira coisa que descobriu – salienta Goldberg -, nessa visão retrospectiva foi um padrão de progresso moral e alienação social – um padrão típico da sociedade européia, pelo menos desde os românticos. O indivíduo cresce para chegar à consciência, dentro de um ambiente social específico e é, em parte, moldado pelas pressões que recebe desse ambiente. Mas, enquanto cresce, vê cada vez melhor que a sociedade é demasiadamente fragmentada, materialista e restritiva para poder sustentá-lo, não lhe oferece alimento espiritual, nem cultura utilizável. É, porém, demasiado poderosa para ser enfrentada e transformada com facilidade. Se o indivíduo é artista, o problema é especialmente delicado. Exatamente por causa de sua maior sensibilidade, é constrangido de ficar à parte da sociedade em que vive. Exatamente por causa de sua alienação, acaba por representá-la na sua condição, da maneira mais clara possível.

        Para Goldberg, Retrato do artista quando jovem e Ulisses, lograram alcançar um fim como obras simbólicas da “vitalidade moral (que é o seu verdadeiro assunto) e que exploram o significado mais amplo do “eu” particular, retratados em cada uma delas”.

        O crítico literário Jean Paris (in Joyce, Rio de Janeiro: J. Olympio, 1992) ressalta que “se Dublinenses era o livro do declínio, Retrato do artista quando jovem será a ressurreição”. Jean Paris, transcreve este pequeno trecho da obra de Joyce: “Primavera selvagem. Nuvens fugidias... Bem-vindo ó vida!”

        Mas a flagrante insistência de Joyce em sugerir seu caráter alegórico – diz Jean Paris - indica que esse renascimento transcende a simples biografia. É aqui que o jogo da realidade e dos símbolos vai começar, para tomar depois, e, Ulisses e Finnegans Wake as proporções de uma verdadeira filosofia. Joyce relata sua aventura pessoal, os estudos em Clongowes, o ingresso na vida social, a crise religiosa, as dúvidas, a vitória; por outro lado, assinala também o que ela tem em comum com a sorte de certos heróis históricos ou legendários, de modo que a intriga, repercutida, sistematizadas por essas alusões, supera acontecimentos que a compõem e surge como a soma de vários destinos e mitos.

        Prosseguindo na sua análise de Retrato do artista quando jovem (Portait of the artist as a young man), Jean Paris assinala:

        O tema de Dedalus parece tão claro que o título francês, Dedalus, corresponde infinitamente melhor ao espírito do livro do que o original, A portrait of the artist as a young man. É sobre a imagem de um dédalo, com efeito, que o romance é construído, todos em ângulos bruscos, em desvios, bifurcações, cada motivo se interrompendo, se ramificando como um corredor onde se avança pressentindo alçapões por todo lado, portas falsa e perspectivas insólitas.

        A intriga - frisa Jean Paris - surge naturalmente de tal arquitetura: ela contará os repetidos esforços de Stephen para sair dessa armadilha que receberá sucessivamente os nomes de infância, colégio, religião, família, pátria, História, tudo que há séculos aprisiona o indivíduo ou se opõe a seu livre desabrochar. Mas a cronologia vai mais longe. A tradição representa Dedalo prisioneiro do labirinto que ele próprio construíra: não seria o caso de ver o artista num conflito com sua obra do qual, só a renegando poderia se libertar? É claro que Joyce é esse ilustre construtor que, como o romancista, criava estátuas animadas... Além disso, Dedalo, também pedreiro, escultor, mecânico, é considerado o mestre dos gregos na arte da navegação. Portanto, Ulisses foi para esse precursor o que o aluno é para o mestre e o capitão para o armador (...).

        Para acessar a primeira parte deste trabalho, clique em: JAMES JOYCE - PARTE I




REFERÊNCIAS:
GOLDBERG, S.L. Joyce. Autores e críticos. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1968.
PARIS, Jean. Joyce. Trad. de Maria Ignez Duque Estrada. Rio de Janeiro, José Olympio, 1992.


                                                                    *  *  *  *  *  *

11 comentários:

  1. Pedro,

    Este longo trabalho sobre James Joyce está brilhante. Li todos e, às vezes, acabo por não tecer comentários por pura falta de algo inteligente para dizer. Tudo já está dito por ti. Ainda esta semana me lembrei de uma máxima que tem bastante a ver com isso que diz: "A burrice e a inteligência alheias, deve-se permanececer em silêncio".


    Abraços
    Cesar

    ResponderExcluir
  2. Cesar,

    Não preciso dizer da minha satisfação em saber que você vem acompanhando este meu trabalho sobre a obra de James Joyce. Essa satisfação torna-se ainda mais viva ao saber que esse meu amigo leitor – CESAR CRUZ - é um escritor de muito talento, como pode ser contatado pelos seus contos e artigos, que são publicados no seu blog CAUSOS DO CRUZ (http://oscausosdocruz.blogspot.com/), e, também, pelos contos de excelente qualidade que compõem o seu livro de estréia: O HOMEM SUPRIMIDO.

    Cesar, por falar em escritor que como qualquer outro blogueiro se dispõe a prestigiar a quem escreve em blogs, fico às vezes a pensar se na blogosfera outros escritores que publicam livros em papel também não gostariam de dizer – em comentários ou por e-mail – o que pensam do que leram neste ou naquele blog; mas logo dou-me a resposta: acho difícil para os escritores mais antigos saírem de suas “Torres de Marfim” para falarem com os vulgos.

    Tomara que com os escritores jovens não haja essa distância entre a web e o papel, que, nos tempos modernos, é inconcebível.

    Um grande abraço,
    Pedro.

    ResponderExcluir
  3. Pedro,

    Obrigado pelos créditos e elogios. Um "ilustre" como eu depende de amigos condescendentes como vc!

    Sim, você tem razão. Os escritores mais antigos não partilham muita coisa na web... Ainda que existam alguns! Mario Prata, que me influenciou muito, mantém um site com todas as suas crônicas:

    www.marioprataonline.com.br


    Charles Kiefer, que mantém uma famosa oficina literária aí nessa terra bonita, também está na web ensinando a quem queira aprender, é só acessar:

    www.charleskiefer.blogspot.com

    Há alguns meses "descobri" um escritor nordestino de deliciosa prosa, Raimundo Carrero. Ele também tem um site, mas não é só site de divulgação, não. Lá se pode baixar um enorme arquivo de word com uma completa oficina literária que ele tem, ainda muitos contos pra ser ler ali, on line, de graça.

    www.raimundocarrero.com.br

    Bem, acho que deve haver vários bons "escritores do papel" que se doam um pouquinho na web; acho que é a gente que não os achou ainda!

    Um abraço a vc!
    Cesar

    ResponderExcluir
  4. Cesar,

    Quanto a participação de alguns autores brasileiros na WEB, apresentando suas obras, existem alguns, como você cita no seu comentário. Não poderiam deixar de fazer a divulgação de seus trabalhos (quem não quer vender os livros que publicam?).

    Mas, acho que não me expressei bem no meu comentário acima, pois a ausência de escritores, que percebo na Internet, diz respeito à falta de interação entre eles e todos os que escrevem crônicas, contos e trechos de suas novelas e romances, bem como a falta de interação com quem escreve sobre literatura (ensaios, artigos, etc.).

    Mais ainda, amigo Cesar: muitos escritores que conheço pela Internet mantém seus blogs com a ferramenta de "seguidores", mas, também aí ficam omissos, no que respeita à interação, pois esses escritores estão usando a ferramenta SEGUIDORES DO GOOGLE apenas para serem SEGUIDOS e não para SEGUIR os blogueiros . Quem procurar, verá.
     
    Confesso, Cesar, que não aceito essa política, e por isso somente viria seguir e comentar textos de escritores que fizessem tal interação.

    Grande abraço,
    Pedro.

    ResponderExcluir
  5. Sim, Pedro. Agora compreendi o que você quis dizer. Mas veja, há também o contraponto disso. Vou fazer aqui o advogado do diabo. Vamos lá:

    Eu, por exemplo, me determinei a só seguir quem escreve coisas que de fato me interessem. Sim, há muita gente que me segue e que eu não sigo, simplesmente por que sei que, se seguisse, seria um seguidor de mentirinha, daqueles que só seguem para avolumar a listagem do outro e agradá-lo, pois não leria mesmo nada que fosse escrito ali.

    Por conta disso, já vi muita gente entrar como meu seguidor e depois partir, já que eu não devolvi a gentileza. Sinceramente? Se era esse o motivo, prefiro mesmo que não me sigam. Entende onde quero chegar? Quero chegar na verdade! Vamos todos nos enganar e fingir que temos dezenas e dezenas de leitores? Podemos. Eu prefiro não.

    Dia desses escrevi uma crônica que fala dessa solidão.

    http://oscausosdocruz.blogspot.com/2010/10/o-ilustre-escritor-desconhecido.html

    Pedro, prefiro assumir que sou um solitário mesmo. Que adianta me auto-enganar?

    Claro que também acontece o contrário. A gente que eu sigo e que, por algum motivo, não me segue. O Charles Kiefer é um deles. Arrisco-me a imaginar alguns porquês disso, avaliações que cabem ao Kiefer, mas podem se encaixar a outros:

    1) Kiefer dá aulas na universidade, tem sua oficiuna literária e ainda por cima escreve, portanto não teria tempo.

    2) Kiefer generosamente oferece um blog aberto para quem queira aprender de graça, e usa a ferramenta dos seguidores para que possa, entre outras coisas, sortear livros. (eu sai num sorteio e ganhei um)

    3) Kiefer pensa assim: vai que eu começo a seguir um e tenho que, por consideração, acabar seguindo todos? Como ler isso tudo? E mais: por ser eu um escritor já famoso e premiado, imagina a quantidade de pessoas querendo interagir comigo? E se eu não interajo? Serei tachado de antipático, egoísta, hermético etc!

    Enfim, Pedro... Confesso que eu mesmo me sinto assim em relação à ferramenta de seguidores. Como acompanhar tudo o que gosto? Como dar respostas a essa turma toda? Sim, há gente boa, mesmo entre estes, como achar tempo?

    A verdade, Pedro. É que o mundo de quem escreve é de uma avassaladora solidão. O resto é ilusão, é "me-engana-que-eu-gosto"

    Bem, amigo. É isso. Bom papo. Valeu.

    Abraços

    ResponderExcluir
  6. Pedro
    Claro que li mais este trabalho gigante e brilhante de James Joyce que tenho vindo a acompanhar com muito interesse... Mas hoje Pedro, desculpa-me...vou focar-me neste "Ping-pong" entre ti e o César Cruz que achei no minímo, curioso!
    É certo que os grandes escritores, por demais conhecidos não publicam neste local as suas obras. Já estão cobertos de fama!! Contudo, quem aqui escreve menciona-os porque, das duas uma, ou os apreciam mesmo ou então os "utilizam" para se engrandecer...
    Há "seguidores" que apenas se colocam nessa condição para serem conhecidos, sendo eles os seguidos.
    Se repararmos bem ( só notei isso há pouco tempo...) os que têm mais seguidores, "engordam" cada vez mais, precisamente porque são cartazes publicitários muito bons!!
    No princípio, eu preocupava-me em ser gentil para quem me seguia...depois vi o "truque"...Agora comento quem realmente gosto de ler...
    Mas, ao contrário do que diz o César não é só "boa leitura" que devemos procurar aqui... Para isso, tenho centenas de livros que ainda não li e comprados com créditos firmados!
    Há uma outra vertente : a humana!
    Fiz algumas amizades por aqui (creio eu) entre brasileiros, portugueses, espanhóis e italianos!!! Porque me dá uma certa "universalidade"? Nada disso!
    Gosto de arranjos florais e decoração em geral e, em alguns deles, encontrei apontamentos importantes para mim.
    Depois há aqueles que dizem: "Oi, Olá,...ontem achei-te triste o que se passa contigo"...etc etc..
    Não há mentirinhas! Essas, eu conheço-as....
    Depois, há a razão porque se tem um blog.... O meu, nasceu por amor á minha terra e claro, porque gosto de escrever tambem.
    Nasci em Moçambique e vivi lá os 33 anos mais felizes da minha vida.
    Essa mesma vida que me deu coisas que muita gente nunca, mas mesmo nunca, as conseguirá viver!!
    Se reparares, Pedro, eu sou uma contadora de histórias. Histórias reais que aconteceram do outro lado do tempo e do espaço!
    Misturo-as com poesia (minha, muito pouca...a do meu filho e dos poetas que aprendi a amar, enquanto estudante) Edito pequenos extractos de livros de escritores moçambicanos, fotos de um "outro mundo" e a palhota brevemente apresentará tambem a "sua culinária". Em resumo, trata-se de uma vida que, não foi e nem é necessáriamente preenchida só com livros, ainda que de extrema qualidade.
    Falo (escrevo) de tudo porque eu pretendo ser uma pessoa completa.
    Não quero fama! Quero saber, aprender,deliciar-me com o conhecimento que cada um me tráz e quero AMAR os meus AMIGOS!
    Beijo e um bom domingo, Pedro e César!
    Graça

    ResponderExcluir
  7. Oi, Graça e Cesar, como já estou com uma matéria pronta sobre esse assunto de blogueiros, visitas e comentários, entendo o que o Pedro quer dizer.
    Não entendi que o escritor tenha de vir a um blog e escrever suas matérias. Ele escolhe o meio de divulgar seu trabalho.

    Entendo que existem escritores, sejam eles conhecidos ou não, que tendo seus textos publicados em nossos blogs não descem de seu pedestal, para, por email (escondido), agradecer a quem divulgou o seu trabalho! Esta rede mundial – à qual todos nós pertencemos – é o maior meio de divulgação da atualidade, queiram alguns ou não. Invade fronteiras, que certos escritores jamais sonhariam em serem conhecidos em outros países.

    Aí é que vemos até que ponto chega a vaidade do ser humano. Um 'muito obrigado' não menospreza ninguém, bem pelo contrário, enaltece. E isso, em escritores já conhecidos, jamais se vê. E, falando francamente, decepciona. Acho que foi por aí que o Pedro quis abordar o assunto.

    Graça querida, eu entendo você, quando fala da ferramenta google 'seguir' e de comentários tipo 'isca'. Logicamente que todos sabemos disso, porém escrevemos para aqueles que gostam do que escrevemos. Notamos quem lê o texto inteiro e quem vai lá no fim e deixa simplesmente a 'isca' para nos conduzir ao blog deles. Porém isso não pesa, uma vez que a maioria de nossos leitores vem do Google, e de alguns seguidores, fiéis, também.

    Mas entendi que o assunto do Pedro foi outro.

    Quanto aos amigos que fazemos, o carinho que recebemos dos blogueiros, também acho lindo, muitas vezes mais sincero do que os ditos amigos reais. Esta amizade também acho muito positiva, só nós sabemos. E sentimos.

    Sabe, gente, quando vejo um texto meu no blog dos outros, a primeira coisa que faço é postar meu agradecimento pela divulgação de meu trabalho. Na verdade, Graça e Cesar, quem não precisa de divulgação? Autores de livros que NÃO são divulgados na Internet, em rádio, televisão, feiras, colégios, não arrancam, não vendem. Com exceção da Internet, tudo é matéria paga – e muito cara. Já nós, os donos de blogs, divulgamos tudo pra milhões de gente sem nada cobrar para isso.

    Beijos Graça, Cesar e Pedro.
    Tais

    ResponderExcluir
  8. Querida Taís
    Gostei do teu comentário, preciso e conciso. Entendeste e interpretaste o ponto de vista de nós três!
    Eu falava nos tais comentários "isca" que levei tempo a descobrir porque a minha onda era outra..
    Tambem entendo que, seja pela notoriedade ou pela razão de coração como a minha, este é o caminho mais veloz para se chegar a tudo e a todos sem pagar nada!Ainda assim, podemos e devemos ,ser nós a escolher com critério esses mesmos caminhos.
    Ecléticamente, tenho vários blogs escolhidos porque gosto de temas diversificados.
    Quando quero ver boa fotografia, sei aonde hei-de ir...Quando quero ler sobre boa literatura ( e aprender)sobre arte,cinema ,poesia...há blogs que são pontos de referência para mim e entro neles com a avidez de quem quer saber... depois, há os outros, os dos Amigos que tambem não dispenso porque me fazem sentir uma alegria extraordinária.
    Beijo carinhoso.
    Graça

    ResponderExcluir
  9. Pois o pobre do James Joyce acabou em segundo plano! Isso aqui está ficando maior que o Ulisses!

    Bem, a verdade é que há sem dúvida muitas utilidades na ferramenta seguidores, porém, pessoalmente, prefiro usá-la como uma ferramenta que me ajuda a organizar a listagem de blogues prediletosa ser uma forma de criar novas relações. Não que eu tenha algo contra fazer novos amigos, ao contrário, mas é que acho que aí a coisa se mistura e a gente fica na obrigação de seguir os novos amigos, muitas vezes enganando-os, fingindo que gostamos e lemos seus blogues... Bom, o assunto é polêmico... A propósito, hoje mesmo perdi 2 seguidores. Eram 91 ontem e hoje são 89. Por quê? Arrisco dizer que é gente que entrou como seguidor e, não tendo reciprocidade de minha parte pensou: "Oras, às favas esse Cruz!"

    Ahaha!

    abço ao Pedro e bjos às moças

    Cesar

    ResponderExcluir
  10. Não é bem por aí, amigo César!
    Faz como eu...não ligo á contagem mas sim áquele amigo(a) que eu tanto gosto de ler... que não me visitou, nem comentou!
    Pedro, fico á espera da continuação do teu trabalho que eu tanto prezo.
    beijo
    Graça

    ResponderExcluir
  11. Oi, Pedro.
    Não vesti a carapuça, ou vesti, sei lá. Embora leia suas postagens e as aprecie, não deixo comentários para não tomar seu tempo e nem aborrecê-lo com minhas lucubrações, muitas delas desarrazoadas.
    Siga lutando. Por meu lado, vou continuar a atirar no escuro.
    Abraço,
    Gabriel

    ResponderExcluir


Obrigado a todos os amigos leitores.
Pedro