– Pedro Luso de Carvalho
WOLFGANG
AMADEUS MOZART, nome que mais tarde o músico passaria a usar. Foi
registrado com o nome de Joannes Chrysostomus Wofgangus Theophilus
Mozart. Nasceu em Salzburgo, Áustria, a 27 de janeiro de 1756. Filho
de Leopold Mozart, músico da Corte, e de Ane Marie Pertl Mozart.
Aos cinco anos de idade, Wolfgang Amadeus iniciava sua carreira de
compositor.
Na
sua infância e juventude, Leopold Mozart (o pai) morava com a
família na pequena cidade de Augsburgo, Áustria. Como seus pais,
modestos artesãos, não podiam pagar seus estudos artísticos,
estudou por conta própria. Mais tarde foi levado para Salzburgo por
seu padrinho, que era cônego, para estudar teologia. Era sua
intenção torna-se sacerdote. Por dois anos, estudou na Universidade
de Teologia e Lógica. Ao final desse tempo, resolveu levar adiante o
seu plano para tornar-se músico, mesmo com o prejuízo sofrido com o
corte da mesada, pelo seu padrinho, que ficou desgostoso com essa
decisão.
Ao
deixar a universidade, o jovem Leopold Mozart conseguiu emprego como
secretário do Conde Thurn; com isso, passou a dedicar-se ao estudo
da música com seriedade, compondo músicas sacras e uma ópera, que
foi apresentada na universidade. Com a repercussão obtida com a sua
ópera, Leopold foi contratado para tocar na orquestra do Príncipe
Arcebispo.
Leopold
também passou a dar aulas de violino para os meninos da capela.
Depois, conheceu a filha do administrador do castelo de Saint Gilgen,
Anne Marie Pertl, com quem se casou. Daí em diante, passou a ter uma
vida estável e com conforto. Do casamento, nasceu Marianne,
carinhosamente chamada de “Nannerl”. O casal e a filha formavam
uma família feliz.
Foi
nesse ambiente alegre e harmônico que nasceu Wolfgang Amadeus
Mozart. O menino, esperto e brincalhão, era apenas Wolfgang, ou
carinhosamente chamado pelos seus familiares de “Wolferl”. Aos
quatro anos de idade, o menino Wolfgang descobriu o cravo. O menino
acompanhava os exercícios no cravo, nas aulas ministradas a sua
irmã, Nannerl; Nannerl era cinco anos mais velha que Wolfgang. Para
ele, a música parecia um agradável brinquedo.
O
interesse de Wolfgang pela música não passou despercebido por seu
pai. Leopold, então, passou a ensinar música ao filho, que aprendia
com extrema facilidade e com prazer. Escolhia, para as suas lições,
músicas para o cravo. Mas, o inquieto menino não se limitava a
elas, e aventurava-se a executar músicas de sua própia criação. No
início, Wolfgang contentava-se com a improvisação, mas, depois,
sempre que lhe ocorriam ideias melódicas, fazia anotações.
Não
tardou para que Leopold, seu pai e professor, se convencesse de que o
filho possuía uma rara musicalidade. O pai já estava certo de que
seu filho era dotado de um talento incomum para a música. Também
sabia que não podia negligenciar nos estudos musicais do filho.
Então, decidiu fazer com que o talento de Wolfgang fosse
desenvolvido mais intensamente, e com os métodos que se faziam
necessários ao estudo da música mais refinada.
A
música, em Salzburgo, era tratada com muita seriedade, mas isso não
era o suficiente para que Wolfgang pudesse alcançar o
desenvolvimento pretendido pelo pai; este, viu que o melhor caminho
para atingir o objetivo que almejava eram as viagens, os professores
melhor qualificados e as plateias mais refinadas. Para isso, Leopold
entendeu que deveria apressar-se em deixar Salzburgo, com Wolfgang e
Nannerl, já que almejava um aprimoramento musical para ambos os
filhos.
Leopold
não apenas aspirava uma sólida posição na música europeia para
Wolfgang, mas, também, tinha consciência de que esse
desenvolvimento ajudaria a ganhar mais dinheiro e prestígio social,
além de outras vantagens. E para colocar seu plano em execução,
Leopold abandonou vários de seus afazeres, para fazer com que
Wolfgang passasse a estudar sob um rigoroso e sistemático regime.
Também
estava nos planos de Leopold, buscar aperfeiçoamento musical para
sua filha, Nannerl Mozart, cinco anos mais velha que Wolfgang.
Nannerl já era, nessa época, uma instrumentista exímia. O cravo
era o instrumento que dominava. Sendo assim, excursões, professores
qualificados e grandes plateias abririam caminho para os irmãos
Mozart. E satisfazia a ambição de Leopold.
Para
acessar a segunda parte deste trabalho, clicar em MOZART – Parte II
(Dictionnarire Encyclopédique Pour Tous. 24ª tirage.) Paris, 1966.
REFERÊNCIAS:
CAMARGO
GUARNIERI. Grandes
Comoitres da Música Universal, nº 20.
São Paulo: Abril Cultural, s/D.AUGÉ,
Claude. Petit
Larouss
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A isto eu chamo uma abertura em GRANDE e fiquei feliz com a escolha porque, durante 15 anos, estudei piano e alguma coisa conheço das obras dos clássicos!
ResponderExcluirSerei uma aluna assídua, estou certa.
Para ti e família um ano de 2012 muito e muito feliz.
Beijo
Graça
A história desse Grande Músico é fantástica. Desde pequeno já revelava o seu prodígio. "Dom Giovanni" é belíssima. Excelente...
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